O que é o amor, afinal?
Um sentimento tão complicado,
Tão desprovido de palavras explicáveis.
E, no entanto, todos procuram nomeá-lo.*
O que é esse sentimento que corrói?
Nas profundezas de um coração machucado;
Onde cada gota de seu próprio sangue se vai,
E o sofrimento é encontrado.
Sem um coração, não se vive!
Momentos que são feitos apenas em si mesmos.
O terror escondido em lençóis manchados,
Medos involuntários,
A falta de algo inominado.
Então, a falta de perspectiva;
O que, em dado momento, nos é tirado.
Em copos de vidros quebrados.
Os momentos modificados,
Em peças que não se encaixam,
Por sentimentos dilacerados.
A serenata já não comove mais,
E quem foi, já se foi.
Sem volta, com manchas.
(Mariana Montilha)
* Se alguém puder nomeá-lo, por favor...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Pelo Coração.
É a criação da vida,
É a razão da morte.
O dia, a noite, o entardecer.
O entrelaçar de tudo,
A constante surdez do ser.
Os instantes entrecortados,
A voz colorida em giz de cera,
Os contornos entelaçados de vida.
O caminho da luz,
Que foge da escuridão,
O sólido instante entre loucura e lucidez,
No breu do olhar, a imensidão.
Loucura, solidão!
O standart da instisfação,
A ansiedade que consome,
Pouco a pouco, em momentos de confusão.
Morra! Morra! Morra!
Eu gritei! Ele não me ouve.
Não me ouve, não me escuta!
Mas eu grito. Ainda grito!
A eternidade virá me buscar,
E eu vou te amar.
(Mariana Montilha)
É a razão da morte.
O dia, a noite, o entardecer.
O entrelaçar de tudo,
A constante surdez do ser.
Os instantes entrecortados,
A voz colorida em giz de cera,
Os contornos entelaçados de vida.
O caminho da luz,
Que foge da escuridão,
O sólido instante entre loucura e lucidez,
No breu do olhar, a imensidão.
Loucura, solidão!
O standart da instisfação,
A ansiedade que consome,
Pouco a pouco, em momentos de confusão.
Morra! Morra! Morra!
Eu gritei! Ele não me ouve.
Não me ouve, não me escuta!
Mas eu grito. Ainda grito!
A eternidade virá me buscar,
E eu vou te amar.
(Mariana Montilha)
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
A última sílaba de tempo.
Qual a idade para se sonhar?
Em cada canto da sala,
Em papéis espalhados pelo quarto.
O momento escolhido!
Frações de segundos antes do amanhecer,
Enquanto os olhares ainda sobrevivem.
Quem amou, quem foi amado?
A terrível razão de tudo isso;
Está tudo escondido por flanelas na janela.
O ar que corta as estrelas...
... Em milhares de minúsculos pedaços desiguais.
Cada sentimento repartido em dois,
E o coração estilhaçado daqueles que sentiram.
Quem vai? Quem fica?
Quem chora; quem tenta sorrir?
Cartões pendurados nas paredes;
Tristeza estampada no olhar.
Pêndulos girando no altar.
O som que sai do seu olhar;
As cores que encantam sua melodia,
Os detalhes de seu andar.
(Mariana Montilha)
Em cada canto da sala,
Em papéis espalhados pelo quarto.
O momento escolhido!
Frações de segundos antes do amanhecer,
Enquanto os olhares ainda sobrevivem.
Quem amou, quem foi amado?
A terrível razão de tudo isso;
Está tudo escondido por flanelas na janela.
O ar que corta as estrelas...
... Em milhares de minúsculos pedaços desiguais.
Cada sentimento repartido em dois,
E o coração estilhaçado daqueles que sentiram.
Quem vai? Quem fica?
Quem chora; quem tenta sorrir?
Cartões pendurados nas paredes;
Tristeza estampada no olhar.
Pêndulos girando no altar.
O som que sai do seu olhar;
As cores que encantam sua melodia,
Os detalhes de seu andar.
(Mariana Montilha)
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