quinta-feira, 28 de agosto de 2008

São tantas verdades, tantas mentiras.

Permita-se viver intensamente!

Sonhe com a arte,
Sinta a alma das pessoas,
E olhe em seus olhos,
Perceba suas alegrias e suas tristezas.

Pare. Pense. Reflita.

Qual é o caminho é seguro?
Nós somos feitos daquilo que nos permitimos ser,
Somos nossos próprios inimigos e heróis,
Somos as escolhas que fizemos,
Somos o que queremos ser,
E aquilo que nos deixamos acreditar

Sonhamos com mais, vamos até o fim.
Nossos ideais são nossas pilastras,
Eles nos sustentam, eles não caem,
Temos nossos próprios princípios e nossos próprios caminhos

Nós acreditamos. Nós lutamos. Nós sobrevivemos.
Mas nós existimos?

(Mariana Montilha)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O nada

Eu sou uma tela em branco sendo preenchida,
Sou alguém que veio ao mundo sem rumo!
Meus ideais estão mortos,
Minhas realidades, perdidas...
E eu continuo me pintando.
Bordando meu contorno com a agulha do tempo,
Sendo eu mesma por várias vidas.
Aquele meu eu passado que já não existe!
Meu eu futuro ainda está na máquina,
O meu agora é o tudo e o nada!
Eu sou uma frase incompleta,
Sou as lacunas vazias de um poema perfeito,
Uma obra de arte mal acabada.

Sou os sentimentos de alguém que amou.

(Mariana Montilha)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Meus próprios medos.

Falta um pedaço meu, eu sou incompleta, imperfeita! Eu sou aquilo que as pessoas evitam para não se machucarem. Sou a que tem os sentimentos mais profundos, mais sinceros! Minhas verdades são reais demais e minhas mentiras também. Meu mundo acaba e volta a existir em fração de segundos. Meus sentimentos surgem e se extinguem mais rápido ainda. Meus medos, âncias e sonhos me assustam. E eu tenho medo, muito medo! De tanta coisa, de quase tudo. De rejeição, de me machucar, de me perder. Eu sou cheia de medos bobos e infantis, cheia de inseguranças. Odeio quando me descobrem, quando me decifram, odeio parecer insegura aos olhos dos outros. Odeio a indiferença e a antipatia quando dirigida à mim. E o ar esnobe de algumas pessoas.

(Mariana Montilha)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Um vazio de exceções.

Sou toda contradições;
Meu desespero é passageiro,
Minha felicidade não é duradoura.
Meu coração explode de raiva,
Minhas estações não possuem divisões.

Sou um boneco empalhado
Um coração que parou de bater
Minha alma se dilacerou,
E minhas crenças exigem não haver.

Minha atenção é espatifada, meu bom humor desaparece,
O simples se torna composto,
A verdade suprema se torna vulgar;
Meu esquecer agora é irremediável!

Os meus sentimentos se estilhaçaram,
E é comum ver gente me encarando,
Meus sonhos foram estraçalhados
Minhas funções se resumiram a cinzas.

O mundo parou, o ar mudou;
O dia escureceu, a noite clareou!
As marés já não passam,
Meus mundos se encararam.

A dor que eu senti já não me incomoda,
Os dias são esquecidos em cantos empoeirados,
O sofrimento me invade em segundos,

Mas não fico nos estreitos, só sobrevivo em extremos.

(Mariana Montilha)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Da vida, do mundo!

SIM!
Talvez o mundo esteja girando demais
As coisas já não são tão tristes,
Os sorrisos contagiam, o mundo grita!

É cedo,
A vida caminha em passos largos,
O destino aproxima-se lento, como tortura.
É tarde demais!

O mundo desaba, desaparece.
Flores desabrocham pelo caminho
E o som de sua voz se faz ouvir
Não mais que um sussurro!

Diga-me, diga-me que me ama!
É um suplício, um martírio,
Um mal necessário, a onda que nos eleva,
A tristeza profunda.

Não se mente para si mesmo,
O coração sente, ele entende!
Não adianta mentir, esconder, violar o sentimento!

Ele volta, fica insuportável, insuperável!

(Mariana Montilha)