A mesma estrada sem fim segue diante minha vida. Conforme ela corre e percorre minha existência sem nome, ela some, para fora de minha vista.
Tragos lentos no cigarro aceso me elevam para o infinito dos sonhos, vejo o filtro queimar, se dissolvendo em poeira, enquanto a fumaça que escapa através das cinzas desenham caminhos desalinhados no céu... Seus caminhos são guiados à passadas constantes e ininterruptas, estradas estreitas traçadas com cautela e precaução; Mas ninguém caminha por essas ruas, agora desertas.
(Mariana Montilha)
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