sexta-feira, 10 de abril de 2009

A la folie

Há tanto fogo em nossa estante agora,
As cinzas formadas que se espalham pelo chão.
cada rajada de vento que as varrem.

Em uma distância meticulosa,
Há quanto tempo eu me dou.

Agir de for inteligível,
Aguardando a necessidade que nunca vem.

Por que faz isso? Cala querendo falar,
Fala quando cala.
Transbordando sensibilidade,
Em cada mudez falada.

Seu álibi nos julgará,
E eu tenho a força para não permitir.

Não sei qual o problema,
Mas ele existe.
Presente em cada momento.

Rasgando as paredes de papel manchado,
Surtindo efeito em um mundo de crepom,
Plástico, sem vida, machucado.

(Mariana Montilha)

Um comentário:

flor disse...

Depois de dois meses, é bom ver um post novo aqui.
Cala querendo falar. Fala quando cala.
É, últimos dias essas coisas estavam acontecendo comigo...

Beijoos