Eu sou a rodovia de mão única;
Que você atravessou sem dar importância.
Eu entrelacei meus caminhos,
Em ondas de inconstância.
Minha paisagem chama, seduz.
Em cada árvore que passa,
Você se emenda, reduz.
Pela metade - do avesso.
Eu sou aquela que você fingiu não ver;
Com a alma que você fingiu não ler.
Em um instante que você fingiu não existir;
Com sentimentos que você fingiu não sentir.
Sou os cacos de vidro no chão,
Espalhados como grãos...
... Instantes antes de a instabilidade chegar,
Você me deu as mãos.
Com a chama apagada,
Em um mar de incerteza.
Com os olhos fechados,
Em um instante inexistente.
(Mariana Montilha)
Que você atravessou sem dar importância.
Eu entrelacei meus caminhos,
Em ondas de inconstância.
Minha paisagem chama, seduz.
Em cada árvore que passa,
Você se emenda, reduz.
Pela metade - do avesso.
Eu sou aquela que você fingiu não ver;
Com a alma que você fingiu não ler.
Em um instante que você fingiu não existir;
Com sentimentos que você fingiu não sentir.
Sou os cacos de vidro no chão,
Espalhados como grãos...
... Instantes antes de a instabilidade chegar,
Você me deu as mãos.
Com a chama apagada,
Em um mar de incerteza.
Com os olhos fechados,
Em um instante inexistente.
(Mariana Montilha)
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