domingo, 31 de janeiro de 2010

Um quarto de si mesmo.

Quando você acordar deste sonho aterrador, não se esqueça de sua mentira interior. Seu próprio relato de infelicidade que, muitas vezes, perdeu-se no espaço vazio entre a verdade e a mentira. A falta de sentido carregada em cada palavra dita, cada letra rabiscada em papel passado, sujo e tingido de amarelo pelo tempo; cada uma das lições aprendidas e grifadas em seu cérebro cheio de espaços em branco, pronto para serem preenchidos.

(Mariana Montilha)

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