A monotonia do dia-a-dia não te deixa pensar,
Eles te calam, amordaçam.
É sua vez de jogar.
Rolam os dados,
O sangue em suas veias, corre mais rápido,
É sua vez de lutar.
Por favor, não fuja, vá à luta.
A venda em seus olhos te impede de enxergar;
O desespero, o caos;
O ódio em seu lugar.
Você grita, se debate,
Mas eles riem de você.
Você é forte, você vai quebrar.
Enfiando ferros fundidos em sua mente,
Eles te dizem o que fazer.
Agora você é o brinquedo do momento,
Agora você é o robô.
Máquinas com imagens te dizem
O certo e o errado.
A voz maçante do locutor,
Não te permite pensar.
(Mariana Montilha)
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