terça-feira, 11 de novembro de 2008

Matéria Inorgânica.

Sou folha de papel amassada,
Rasgada em tiras desproporcionais,
Por alguém que quer ver o momento passar.

Sou pedra sendo jogada ao lago,
Eu afundo, em suas profundezas.
Sem credo, sem destino, sem esperanças.

Sou um livro na estante mais alta,
E talvez eu não tenha um bom conteúdo,
Nem boa capa, nem boa letra...

Talvez eu tenha sido queimada,
E esquecida na fogueira... e as letras que
Compunham minha história,
Foram todas derretidas...

Eu sou aquela lágrima,
Que escorre solitária e silenciosa,
Enquanto o coração grita por atenção.

(Mariana Montilha)

Um comentário:

flor disse...

Hey, demorou pra juntar tudo isso e colcoar num livro =D
Beijoos