quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Velocidade.

Memórias de uma vida inexistente,
Recordações ainda não vividas,
Acasos que não passam de simples acasos,
E os sinais de um sentimentalismo barato.

É o que me mata!
Sufocando-me durante a noite,
Em uma escuridão sem fim!

Em cada esquina que eu virar,
A cada passo que eu der rumo ao futuro,
Em cada momento de existência medíocre,
Eu quero você ali, comigo!

Apontando-me o caminho,
Sussurrando em meus ouvidos.
Versos bonitos, prosas esquecidas.
E a sensação de que tudo faz sentido.


(Mariana Montilha)

Um comentário:

flor disse...

E tudo faz sentido...