quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O peso de viver.

O que eu trago em meu coração,
O que eu carrego em minha mente,
Ninguém pode mudar!

Eu sou como um quadro,
Sendo pintado em tinta óleo,
Que demora pra secar
E é manchado pelo tempo.

Eu sou aquela fina gora de chuva
Que escorre pela janela,
Chega ao final e morre, desaparece.

Eu sou a estação do frio e ventania,
A que traz neve, mas esquenta corações,
Sou a que brinca de guerra de travesseiro,
Quando o que realmente quer é chorar.

E meu coração se desfaz a cada segundo,
Estilhaçado, em mil pedaços.
Mas ele continua pulsando,
Rápido, forte, teimoso.


(Mariana Montilha)

2 comentários:

flor disse...

Tipo assim, perfeito.
A sua simplicidade nas palavras passa tanta coisa.
Adooro
Beijos
[já roubei o anterior ^^]

O Profeta disse...

Triste, mas belo...


Esta humilde folha solta
Este Vento que fala docemente
Abre-se a alegria da terra
Ai este Sol de sorriso presente

Um manto tecido pelas brumas da manhã
Uma mão segue o Sol outra a emoção
O orvalho que dança no celeste
Ganha a cor da exaltação



Convido-te a pintares o teu olhar com as cores do arco-íris


Bom fim de semana




Mágico beijo