Tempo. Engraçado como ele engana, não é? Você sai para a rua do esquecimento, você pisa em sua calçada encharcada de água de um tempo passado, onde o vento insiste em fazer fios de cabelo voarem em seu rosto. Você olha para os dois lados, assegurando-se de que nada vai te atingir. Mas o tempo... Ah, esse eterno brincalhão! Ele não pára. Nem por você, nem por ninguém. Ele te envolve... Você se entrega, deixa-se levar.
Ninguém pode te culpar, afinal de contas. Se o único culpado é o tempo, traiçoeiro tempo.
Você se esquiva, corre... com medo.
As feridas abertas com o tempo, também são fechadas por ele. Mas não há como fugir de tais ecos. Quando o vento chega à você e nenhuma das pessoas a sua volta são reais... As sombras se dissolvem em granulados de ar inexistentes.
A luz ou a escuridão que doma a vida. O sol ou a chuva. Os carros que passam, descontrolados, por todos os lados. Não há como prever. Você não sabe para onde vai, sequer sabe onde está.
(Mariana Montilha)
Ninguém pode te culpar, afinal de contas. Se o único culpado é o tempo, traiçoeiro tempo.
Você se esquiva, corre... com medo.
As feridas abertas com o tempo, também são fechadas por ele. Mas não há como fugir de tais ecos. Quando o vento chega à você e nenhuma das pessoas a sua volta são reais... As sombras se dissolvem em granulados de ar inexistentes.
A luz ou a escuridão que doma a vida. O sol ou a chuva. Os carros que passam, descontrolados, por todos os lados. Não há como prever. Você não sabe para onde vai, sequer sabe onde está.
(Mariana Montilha)
Um comentário:
È senhorita vc tem toda a razão, o tempo ele dá e tira quando quiser e o que quiser...
beijos suavez.
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