Escrevendo a vida em papel machê;
Contornado por riscos coloridos,
Que compões um desenho amassado pelo tempo.
Em letras engarrafadas,
Manchado por uma vida não vivida,
Sustentando-se em um eternidade de mentiras,
Corroída por um tempo de vida.
O contorno sustentado por ninguém,
As chamas que corroem,
As chamas que destróem,
Sem alma, sem valor.
Em um canto rasgado,
Sentimentos de culpa se entrelaçam.
Dando-se a nota necessária,
Para um mundo encantado.
O que o sustentava foi abalado,
Sua caixa preta foi forjada,
Um risco fora d lugar,
Um destino tricotado.
(Mariana Montilha)
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