domingo, 13 de setembro de 2009

Qualquer morte assoladora.

Você se debate. Você corre e não se afasta. Você grita, você chora. Seu desespero polui cada centímetro de ar inalado. Ninguém te vê, ninguém te escuta. Você se esconde e chora de medo, mas quem se importa? O sol começa a se pôr. A noite envolve os medos, a escuridão assombra qualquer coisa que lhe apareça. Seus sonhos ruins retornam. Você volta a se debater. É aterrorizante. O expresso passa, não se sabe para onde. Qualquer caminho, qualquer lugar. De onde veio, para onde foi. Já não se sente, já não se ouve. Qualquer que seja a razão... não importa.

(Mariana Montilha)

Nenhum comentário: