Ela deu as costas para você de novo,
Veja seu caminhar, ela não se importa.
Seus falsos sorrisos nunca a completaram.
Suas doces e falsas palavras sempre a infectaram.
Não existe mais certo ou errado,
Qualquer que seja sua postura,
Não há escapatória.
Não há chance de esquecer sua história.
Ela caminha ao longe,
Para mais distante de você.
O som de seus passos ecoa no chão de areia,
Ela deixou a marca de seu passado.
O vento colorido que toca seu rosto,
O redemoinho que ajeita suas roupas.
Ela vai sobreviver, você sabe.
Ela sempre foi a mais forte das mulheres.
Ela deu as costas para você de novo,
Cada passo a separa de um mundo sem cor,
Para uma existência em giz de cera roído.
Olhe como ela anda, você a verá de novo.
(Mariana Montilha)
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