quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Isso tudo que dói.

Em um mundo fantástico, de fantasias amarelas, todos sorriem, quanta alegria em cada centímetro de sentimentos colonizados. Todos gritam de dor, em tom ameno, de forma muda. As estrelas apagadas de um céu negro caem como gotas... Escorrem como lágrimas. E nenhum de nós se olhou no espelho novamente, por medo de ver as lágrimas que caíam de forma desesperadora. Mas as formas passadas de interação constante com o mundo exterior, perduraram. Como facas afiadas. E lá vamos nós de novo, fingir que nada aconteceu, que tais coisas não machucam a ninguém.

(Mariana Montilha)

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